Leve como uma pluma, alta como uma torre, quente como um ninho e doce como o mel, assim imaginei desde pequeno a minha casa…
“Mais tarde, quando me encontrei só no mundo, como não tinha dinheiro, resolvi construí-la com as próprias mãos. Fiz primeiro a minha casa de papel, que é um material barato.
E assim que ficou pronta, vieram todos os ventos da Terra e levaram a minha casa de papel, leve como uma pluma…
Fiquei sem casa, mas não desisti. (...)
Perguntam-me onde moro… Onde moro eu? Sei lá!… Vou pelo mundo, aqui, além, no bosque, à beira-mar… Perguntam-me se não tenho casa… Tenho, sim! Eu podia lá abandonar o meu sonho!…
Resolvi imaginá-la. Num sítio onde não chega o vento, nem o mar, nem o fogo, nem os bichos da Terra.
Fiz a minha casa com o meu próprio sonho. Ficou linda!
Leve como uma pluma, alta como uma torre, quente como um ninho e doce como o mel…”
Ricardo Alberty, 1991
Com a leitura desta lindíssima história, procurámos mostrar como o sonho é importante e nos leva a ir sempre mais longe. Se acreditarmos, conseguimos. Basta um pouco de imaginação e teremos tudo o que nos atrevermos a sonhar!
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